quinta-feira, 29 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
A PRIMA VERA CHEGOU!!!!!
Cantemos! Fora a tristeza !Saudemos a luz do dia:Saudemos a Natureza !Já nos voltou a alegria ! A Primavera: Eu sou a Primavera !Está limpa a atmosfera,E o sol brilha sem véu !Todos os passarinhosJá saem dos seus ninhos,Voando pelo céu.Há risos na cascata,Nos lagos e na mata,Na serra e no vergel:Andam os beija-floresPousando sobre as flores,Sugando-lhes o mel.Dou vida aos verdes ramos,Dou voz aos gaturamosE paz aos corações;Cubro as paredes de hera;Eu sou a Primavera,A flor das estações !
terça-feira, 13 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Quando nos Apaixonamos
No outro dia estava a ler o jornal "´Público" e deparei me com este texto do Miguel esteves Cardoso e como gosto de o ler resolvi publicá-lo aqui......
Quando nos apaixonamos, ou estamos prestes a apaixonar-nos, qualquer coisinha que essa pessoa faz – se nos toca na mão ou diz que foi bom ver-nos, sem nós sabermos sequer se é verdade ou se quer dizer alguma coisa — ela levanta-nos pela alma e põe-nos a cabeça a voar, tonta de tão feliz e feliz de tão tonta. E, logo no momento seguinte, larga-nos a mão, vira a cara e espezinha-nos o coração, matando a vida e o mundo e o mundo e a vida que tínhamos imaginado para os dois. Lembro-me, quando comecei a apaixonar-me pela Maria João, da exaltação e do desespero que traziam essas importantíssimas banalidades. Lembro-me porque ainda agora as senti. Não faz sentido dizer que estou apaixonado por ela há quinze anos. Ou ontem. Ainda estou a apaixonar-me. Gosto mais de estar com ela a fazer as coisas mais chatas do mundo do que estar sozinho ou com qualquer outra pessoa a fazer as coisas mais divertidas. As coisas continuam a ser chatas mas é estar com ela que é divertido. Não importa onde se está ou o que se está a fazer. O que importa é estar com ela. O amor nunca fica resolvido nem se alcança. Cada pormenor é dramático. De cada um tudo depende. Não é qualquer gesto que pode ser romântico ou trágico. Todos os gestos são. Sempre. É esse o medo. É essa a novidade. É assim o amor. Nunca podemos contar com ele. É por isso que nos apaixonamos por quem nos apaixonamos. Porque é uma grande, bendita distracção vivermos assim. Com tanta sorte.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (14 Fev 2012)'
quinta-feira, 1 de março de 2012
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